A expressão “lugar de
mulher é onde ela quiser!” ganha força a cada dia, inclusive no mundo do
futebol, até muito pouco tempo universo exclusivamente masculino.
Durante partidas da 11ª
edição da Copa 2 de Julho, a presença feminina no quadro de arbitragem
prevaleceu em muitas disputas. Sempre compondo uma equipe em jogos clássicos, o
destaque vai para Maiane Ferreira Santana, que há três anos está no time de
arbitragem baiana comandada pela Federação Bahiana de Futebol.
Em sua atuação na Copa 2
de Julho, Maiane, que geralmente trabalha como árbitra assistente, apitou jogos
importantes da primeira rodada, como Gapiúna x Atlético Mineiro e Juazeiro x Vitória, ambos disputados no CT
Barradão. As três equipes baianas já foram desclassificadas na competição, que
realiza na tarde desta quarta-feira, dia 10, a partida final no Estádio de
Pituaçu.
Para Maiane, que luta
para entrar no quadro nacional, o reconhecimento e valorização do seu trabalho são
muito importantes. “Ser valorizada e respeitada dentro do meu estado como árbitra
é muito importante. Meus colegas me veem de igual para igual. Em todas as
partidas que apitei, os atletas me respeitam como árbitra e cumpro meu papel
com total responsabilidade”, afirma.
Do total de dez mulheres
que já atuam no time de arbitragem baiana, três já estão no quadro nacional da
Confederação Brasileira de Futebol. Para Maiane, duas delas são motivo de
inspiração para o seu trabalho: Tânia Regina, que atua como árbitra principal,
e Daniela Coutinho, árbitra assistente.
Ana Cristina Andrade e
Evélin Munique Trindade foram as outras mulheres que atuaram na 11ª edição da
Copa 2 de Julho. Ana foi árbitra assistente em jogos do grupo H realizados no
Estádio Municipal de Lauro de Freitas e Évelin atuou como bandeirinha em jogos
que aconteceram pelo grupo G ño CT de paria do Forte, em Mata de São João.
Eric Jorge, que há 15
anos trabalha na área, atuando também como árbitro assistente da partida,
destaca o favoritismo do espaço de carreira que está sendo aberto para as
mulheres. “A arbitragem feminina vem tomando espaço e sou a favor disso. Acho
que o que tem de prevalecer é a competência, não o gênero. Não deve existir
diferença no trabalho, ele é o mesmo, para todos e por igual”, destaca.
A Copa 2 de Julho é
realizada pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência dos Desportos do
Estado da Bahia - Sudesb, autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e
Esporte (Setre), e conta com o apoio da com o apoio da Federação Bahiana de
Futebol (FBF), da Federação Baiana de Desportos de Participação (FBDP).
O torneio busca promover
a inclusão social, através do esporte, com a geração de talento e do primeiro
emprego para muitos garotos, além de proporcionar à população baiana a
oportunidade de acompanhar partidas de alto nível técnico.
Ascom Sudesb
Dayse Faleta - DRT 5885
08.07.2019
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